Etiqueta de corte e romance

O Sir Robert já viu que a vida de cavaleiro não é só aventura. Tem a parte que ele considera "chata" da corte, fazer novos contactos e amigos. Nesse sentido gostaria que se possível, o Sir Robert arranja-se alguém para o "treinar" nesta parte da vida de cavaleiro, quem sabe uma senhora da corte.
Um outro assunto, mais sensível, foi que desde o famoso jantar em que se tornou cavaleiro, houve alguém que lhe ficou na mente, a bela Lady Jenna. Ele sabe muito bem que tem poucas hipóteses de momento em conseguir algo, mas talvez falando com as pessoas certas, e aqui tem que saber o dizer a quem, possa saber como chegar ao seu coração, ou ás boas graças de seu pai. Bem digamos que ele vai tentar cortejar em tempo oportuno a jovem senhora.

Não és obrigado a envolver-te na corte. Aliás, o Pendragon tem muitos aspectos mesmo para que cada jogador escolha onde se quer envolver e o que quer evitar. Uns gostam da corte, outros gostam de vaguear em demandas, outros gostam de gerir as propriedades, etc. Não sei se estavas a falar como jogador, mas suponde que sim, se consideras a parte da corte chata, ignora-a. O Lancelot passa literamente anos longe de Camelot e da corte. Podes ir à corte porque há cenas lá que terei que fazer aos jogadores que gostam disso, mas nada te obriga a participar activamente.

Quanto à Lady Jenna, pois, há um problema. Quem escolhe o noivo dela é o pai, Roderick. Ela não dizer na matéria. Até pode estar totalmente apaixonada por ti mas se o pai a manda casar com outro, não há hipótese. Tens é que convencer o pai dela que és um bom partido. Como diz o manual, o casamento não tem nada a ver com amor. É um contrato.

Vou só acrescentar uma coisa: se tu achas que a tua personagem se apaixona pela Lady Jenna, é caso para ganhar uma Directed Trait de Love (Lady Jenna). Mas és tu quem sugere se a tua personagem ganharia isso e eu e tu discutimos depois o valor da paixão. Agora se é só para casar porque ela tem boas propriedades e dote e tal, fala com o pai. Mas com 1000 e pouco de Glória não vais lá.    É um incentivo...

Por outro lado, podem estar ambos casados com outras pessoas e terem uma paixão. Cortesa e/ou carnal, nos romances há ambas.

Convém assinalar que, durante este período que estamos a jogar, não existe o conceito de Amor Cortês - o amor inocente que um cavaleiro professa por uma dama e que é do conhecimento de todos por ser platónico (embora possa depois evoluir para algo carnal). Neste período, o cavaleiro casa por necessidade e vai buscar a satisfação emocional a noutro lado. Por isso é que há tanta filharada ilegítima.

A parte chata da corte quem acha é Robert, eu acho boa e com vantagens.
Se calhar Robert vai aproveitar o nascimento do sobrinho(a), para dar uma festa e convidar Lord Roderick e Lady Jenna, quem sabe?

Hugo escreveu:Convém assinalar que, durante este período que estamos a jogar, não existe o conceito de Amor Cortês - o amor inocente que um cavaleiro professa por uma dama e que é do conhecimento de todos por ser platónico (embora possa depois evoluir para algo carnal). Neste período, o cavaleiro casa por necessidade e vai buscar a satisfação emocional a noutro lado. Por isso é que há tanta filharada ilegítima.

O que não impede de se fazer filharada ilegítima com a mulher de outro lorde. É ver como o Artur foi concebido.

O Arthur foi uma excepção. Segundo o livro La Morte d'Arthur (e atenção que a Great Pendragon Campaign tem diferenças em relação ao livro), Uther pediu a Merlin que, por magia, lhe desse o semblante do Duque da Cornualha. Enquanto o Duque saia para combater, Uther entrou no castelo e teve relações com Ygraine, mulher do duque, e esta julgava que era o marido que entretanto morreu em batalha. Quando ela deu à luz Artur, Uther casou com ela para evitar a desonra. Será Artur ilegítimo? É confuso.

Andar na cama com uma nobre é perfeitamente viável. Mas se se souber que os filhos são de outro que não o marido, a desonra é grande para os adúlteros. A coisa já não se aplica aos plebeus, embora estes possam tentar queixar-se ao senhor imediatamente acima do cavaleiro (neste caso, Roderick de Salisbury). Por último, é possível manter amantes e concubinas para além da mulher mas custam dinheiro (leiam a Winter Phase, Marriage, p. 109).

Perde-se glória por fazer filhos debaixo de tecto alheio? Isto é, à mulher de outro nobre?

Em primeiro lugar, porque é que haverias de querer filhos de uma mulher nobre casada? Só se tiveres uma paixão (Passion) por ela e sucumbires a isso. De outra maneira, não estou a ver a razão. E depois não tem a ver com Glória, tem a ver com Honra. E depois isso tudo pode descambar num Duelo de Honra até à morte ou com a deliberação do Conde (Earl).

É por essas razões, e por acontecer quer na realidade, quer nos romances. Tristão e Isolda, Erec e Enida... Assim, queria ver quais eram as consequências.

Tem mais a ver com a Honra do que com a Glória. Se tiveres um romance com uma nobre casada, desde que fique tudo em segredo está tudo bem. Senão, há uma grande chance de haver um Duelo até à Morte (principalmente durante o período de Uther). Até podes perder alguma Honra. Mais, se matares o marido, o que significa que Deus está do teu lado, logo tens direito à mão dela, e a negligenciares, perdes ainda mais Honra.

Se a Honra atingir 4 ou menos, a personagem perde o direito ao título de Cavaleiro. Se chegar a 0, deixa de jogar.